Comunidade rural decide desenvolver ecoturismo de base comunitária

Por Instituto Peabiru
Publicado em 23/11/2012

Comunidade de Candeua, em Curuçá, tem como atrativos belos igarapés, mangues e passeios de canoa. Foto: Ana Gabriela Fontoura.

Agricultores, artesãos, estudantes, professoras, donas de casa e pescadores da comunidade de Candeua, no município de Curuçá, participaram na quinta-feira, 22, de uma oficina sobre Ecoturismo de Base Comunitária (EBC). Foram apresentados os princípios para o desenvolvimento da atividade pela coordenadora de EBC do Instituto Peabiru, Ana Gabriela Fontoura, como parte da programação do Programa Casa da Virada, em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo de Curuçá.

Durante a oficina, os participantes indicaram pontos positivos e negativos do turismo e construíram de maneira participativa um primeiro mapa de atrativos da localidade, que possui belos igarapés, mangues, artesanato e danças folclóricas. Candeua está inserida na área da Reserva Extrativista Mãe Grande Curuçá . Ao final do dia, todos foram a favor de continuar a participar das ações de capacitação para receber visitantes na comunidade. “Acredito que o nosso lugar tem potencial para receber turistas”, disse Elisângela Gomes, presidente da Associação dos Moradores da Comunidade do Candeua.

Moradores decidiram continuar atividades de capacitação para receber visitantes na comunidade

De acordo com a coordenadora de EBC do Instituto Peabiru, o turismo de base comunitária segue princípios fundamentais, que destacam a conservação ambiental, a valorização da cultura local, a oportunidade de aprendizado e renda complementar e, sobretudo, o planejamento e desenvolvimento da atividade a partir da comunidade. “É importante entender o ecoturismo de base comunitária como uma renda extra, complementar para as famílias. Temos que lembrar que não será a atividade principal da comunidade”, explica Ana Gabriela Fontoura.

Muitos moradores destacaram a importância de iniciar atividades turísticas na localidade. “Temos aqui coisas muito belas que precisam ser valorizadas”, comentou a professora Elinete Teles. “Será uma grande oportunidade de aprendizado. Eles aprendem com a gente e a gente com eles”, evidenciou Elliene Luz. “É importante para divulgar a cultura da comunidade”, avaliou a dona de casa Marússia Magno.

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