Proposta de Escola de Gestão para o Terceiro Setor ganha prêmio de empreendedorismo consciente

Por Instituto Peabiru
Publicado em 07/11/2012

A Escola Juruti de Sustentabilidade foi uma das experiências do Instituto Peabiru em formação de gestores locais

 

A proposta de criação de um centro de formação para o terceiro setor, a Escola de Gestão da Amazônia, do Instituto Peabiru, foi a primeira colocada na categoria social dos Prêmios Professor Samuel Bechimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente 2012. A premiação é instituída pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Banco da Amazônia, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae).

O diretor geral do Instituto Peabiru, João Meirelles Filho, idealizador do projeto, será agraciado em cerimônia na Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), no próximo dia 23 de novembro, em Belém, Pará. Meirelles tem 27 anos de experiência em mobilização de recursos e sustentabilidade organizacional para o terceiro setor, além de ser considerado referência em estudos da Amazônia, com vários livros publicados. “Receber este reconhecimento nos anima no processo de busca de parcerias para efetivar este projeto”, declara.

Gestão – A Escola de Gestão da Amazônia do Instituto Peabiru propõe um centro de formação permanente para o terceiro setor, que reúna em um mesmo local todos os cursos já oferecidos pela ONG. A instituição realiza ações de capacitação, no Pará e no Amapá, por meio de seus programas e projetos, como o Viva Marajó, Casa da Virada, Dendê, Abelhas Nativas e Ecoturismo de Base Comunitária.

O objetivo é apoiar a gestão e a mobilização de recursos para organizações sem fins lucrativos. Também busca oferecer capacitação para gestores comunitários – especialmente de povos e comunidades tradicionais da Amazônia – para administração de associações, cooperativas, colônias de pesca, sindicatos etc. Segundo Meirelles, é fundamental fortalecer a capacidade destes grupos em gerir organizações sustentáveis, “para que possam ter maior acesso a políticas públicas que atendam os direitos cidadãos e que resultem na superação das desigualdades socioeconômicas e de acesso a recursos naturais”, destaca.

O diretor geral do Instituto Peabiru conta que a elaboração da primeira versão do que deveria ser a Escola de Gestão do Instituto Peabiru foi feita há dez anos. Nesta época, recebeu uma menção honrosa do Prêmio Empreendedor Social Ashoka-Mckinsey 2002. No entanto, houve um amadurecimento da proposta, com os aprendizados do trabalho de formação de gestores de associações locais desenvolvido pela ONG. “A premiação mostra a relevância desta iniciativa para o desenvolvimento local na Amazônia”, afirma.

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