Confira: Revista Serafina, da Folha de São Paulo, destaca o extrativismo de açaí no Marajó
“A hora da partida é anunciada com uma explosão de tons de laranja, roxo e vermelho no anil do céu, que vai de encontro às águas escuras da baía do Guajará. Estamos em Belém do Pará.
Dentro de um dos navios ali atracados, o colorido é o das redes esticadas pelos corredores. Suspensa nas extremidades, a peça de tecido será usada para embalar o sono dos navegantes.”
O trecho é o início da reportagem especial da última edição da revista Serafina, da Folha de São Paulo, publicada no dia 30 de março.
A matéria refaz os caminhos da popularidade do açaí no Brasil e nos leva para a realidade do produtor de açaí no município de Curralinho (Marajó-PA). Conhecemos a rotina de Miguel de Moraes, sua história e como o açaí é extraído em meio à floresta e rios durante a época da colheita , que “acontece entre julho e novembro, época mais seca, quando o nível dos rios baixa e a terra em volta dos pés da fruta não está mais alagada. É tudo feito manualmente. Os cachos de açaí são colhidos pelos ribeirinhos, que sobem nas árvores de até 12 metros de altura. Seguindo a tradição dos antepassados indígenas, amarram os pés com a peconha, peça trançada com folhas da própria palmeira, ou, na versão mais recente, com uma saca de juta.”
Além das belas imagens registradas pelo fotógrafo Rogério Assis, o especial também conta com um vídeo mostrando a extração do açaí.
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