Produtores de açaí e andiroba do Marajó avaliam planos de ação para cadeias produtivas

Por Instituto Peabiru
Publicado em 14/10/2013
No auditório do MPF, núcleo gestor fa

Avaliação das primeiras ações do planejamento estratégico para fortalecimento das cadeias de valor marajoaras

Integrantes dos Núcleos Gestores dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do açaí e da andiroba reuniram-se no auditório do Ministério Público Federal, em Belém, para avaliar o desenvolvimento do Plano de Ações para o fortalecimento dessas cadeias produtivas típicas do Marajó. Esses planos são resultado da Oficina de Mapeamento e Planejamento Estratégico dos APLs, realizados em maio. Mais informações aqui e aqui.

A iniciativa faz parte do projeto de Fortalecimentos do Arranjo Produtivo Local do açaí e da andiroba, promovido pelo Programa Viva Marajó, do Instituto Peabiru, e financiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Ministério do Meio Ambiente. As atividades têm o objetivo de  capacitar, qualificar e aprimorar de processos operacionais dessas cadeias de valor.

No último dia 9, estavam presentes na reunião produtores extrativistas dos municípios de Curralinho, Afuá, Bagre, Salvaterra, Breves (Resex Mapuá), Gurupá (Resex Gurupá), Melgaço, Portel e Muaná, além de representantes do Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Marajó (Codetem) e do STTR. A Cooperação Técnica Alemã (GIZ), o Colegiado de Desenvolvimento Territorial do Marajó (Codetem) e o Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) são parceiros.

Os núcleos gestores, tanto da APL do açaí como da andiroba,  são formados por marajoaras e instituições como as Secretarias de Estado da Saúde (Sespa) e Agricultura (Sagri), Empresa de Assistência Técnica e Extenção Rural (Emater), Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Banco da Amazônia, ICMBio, entre outros. O Núcleo tem com principal função o desenvolvimento e monitoramento das ações contidas no Planejamento Estratégico construídos pelos participantes.

Nesta primeira etapa serão 12 meses de oficinas participativas de capacitação para representantes de comunidades extrativistas e quilombolas, bem como para instituições participantes das cadeias de valor, envolvidas na execução, apoio e fomento de APL’s. Durante a primeira reunião  preparatória do projeto, realizada em abril, foram apontados os principais gargalos enfrentados pelos produtores, tais como, acesso ao crédito ao produtor extrativista, produção na entressafra, escoamento do produto, variação de preço da rasa, certificação orgânica dos produtos extrativistas e as dificuldades regionais ligadas à educação.

Em breve, todos o relatórios de mapeamento das APLs estarão disponíveis no site do Instituto Peabiru.

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