Peabiru publica dossiê inédito sobre Abelhas sem Ferrão da Amazônia

Por Instituto Peabiru
Publicado em 29/04/2020

Publicação reúne experiências, pesquisas e resultados de mais de 14 anos de trabalho do Peabiru na meliponicultura, a criação de abelhas sem ferrão.

Atividades de meliponicultura com produtores no Lago Branco, Almerim (PA). Foto: Instituto Peabiru


Desde 2006 o Instituto Peabiru atua em atividades de pesquisa, capacitação e desenvolvimento de cadeias produtivas da meliponicultura na Amazônia. Os trabalhos realizados com povos e comunidades tradicionais na criação de abelhas sem ferrão são parte do Programa Abelhas da Amazônia, criado em 2007. Agora, essas experiências, dados de pesquisa e sistematização, além dos principais resultados alcançados estão reunidos e disponíveis gratuitamente ao público no Dossiê Cadeia de Valor das Abelhas sem Ferrão da Amazônia (Instituto Peabiru, 2020).

O Dossiê apresenta o estado da arte da meliponicultura desenvolvida pelo Instituto Peabiru nos últimos 14 anos. A publicação traz informações sobre as principais espécies de abelhas sem ferrão (capítulo 3), a importância socioambiental da meliponicultura em comunidades da Amazônia (capítulo 6), além de informações sobre legislação de autorização de manejo da meliponicultura (capítulo 7), acesso a mercados, entre outros temas. Entre os anexos o leitor encontra quadro de espécies de abelhas sem ferrão de ocorrência no Pará e relação das plantas preferidas das abelhas sem ferrão no estado.

A publicação compreende parte dos resultados alcançados pelo Projeto Néctar da Amazônia, iniciativa coordenada pelo Instituto Peabiru entre 2014 e 2018, com o apoio do Fundo Amazônia (BNDES) e parceria com a Embrapa Amazônia Oriental, FUNAI e associações comunitárias, quilombolas e indígenas do Pará e Amapá. Parte do Programa de Abelhas da Amazônia, o Projeto Néctar da Amazônia consolidou aprendizados de mais de uma década de desenvolvimento tecnológico e disseminação do conhecimento. O projeto envolveu povos e comunidades tradicionais de Curuçá, região do Salgado Paraense, Monte Alegre e Almeirim no médio Amazonas, no Pará, territórios quilombolas de Macapá e a Terra Indígena Uaçá, Oiapoque, no Amapá. O trabalho foi possível graças ao apoio de diferentes financiadores, em destaque BNDES/Fundo Amazônia, Fundação Banco do Brasil, Instituto GPA/Assaí, Bauducco, Programa Petrobras Socioambiental, Sambazon, Embaixada dos Países Baixos, Conservação Internacional e ABN AMRO Foundation. Entre os parceiros técnicos participaram instituições como EMBRAPA Amazônia Oriental e Universidade Federal do Amapá (UFAP).

Access the Dossiê Cadeia de valor das Abelhas sem ferrão na Amazônia (Instituto Peabiru, 2020) na íntegra gratuitamente.


Dossiê Abelhas sem ferrão na Amazônia
(Instituto Peabiru, 2020)

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