Educação Ambiental: Instituto Peabiru abre curso de formação de professores em Curuçá

Por Instituto Peabiru
Publicado em 08/11/2012

Educação ambiental também chama atenção para a conservação de manguezais. Em Curuçá, encontram-se 20 mil hectares de mangue, um ecossistema ameaçado. Foto: Rafael Araújo

 

O Instituto Peabiru abre turmas de formação em Educação Ambiental para professores da rede municipal e estadual de Curuçá, no nordeste paraense. A iniciativa faz parte do Projeto Casa da Virada, desenvolvido pela ONG com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental, da Petrobras. Com oficinas e palestras, serão discutidos temas ambientais e também questões ligadas à atividade docente.

De acordo com Eduardo Vieira, consultor para formação de professores do Instituto Peabiru, o conteúdo pedagógico foi construído com temas pertinentes a realidade do município, localizado no entorno de uma Unidade de Conservação (UC), a Reserva Extrativista Mãe Grande Curuçá. “É um processo de construção com os professores. O que for discutido nas oficinas chega aos alunos, na sala de aula”, explica Vieira.

A região do Salgado também sofre ameaça da poluição dos manguezais, do desmatamento de cabeceiras de rios e igarapés e pressão imobiliária, além de ser prospectada para a construção de megaportos – Super Porto do Espadarte, na Praia da Romana, maior área de calado estável da Região Norte. “Temos que nos preparar para esses grandes impactos” destaca o professor Jaime Freitas, que participou do primeiro encontro do curso no último dia 27 de outubro.

Grupo de professores que iniciou o curso de formação em Educação Ambiental

 

Para o professor de geografia Fernando Favacho, que trabalha em Curuçá, o avanço do desenvolvimento econômico sobre o meio ambiente é uma preocupação do mundo inteiro. “O fato de estarmos em uma reserva é mais que um motivo para nos engajarmos em educação ambiental”, destaca Favacho.

A formação de professores em Educação Ambiental foi planejada para funcionar com palestras e oficinas sobre alternativas econômicas sustentáveis, as cadeias de valor inclusivas; biotecnologia; alfabetização e treinamento digital; e metodologia de projetos ambientais. “A educação ambiental atravessa todos esses temas”, afirma Eduardo Vieira.

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