Projeto de educação ambiental para Curuçá será beneficiado pelo Criança Esperança em 2014

Alunos do curso de formação de Agentes Ambientais de Curuçá visitaram a Praia da Romana na Resex Mãe Grande Curuçá (Foto: Rafael Araújo)
Os cursos de formação em Agentes Ambientais do Projeto Casa da Virada, em Curuçá, no Salgado Paraense, vão ter o apoio do Criança Esperança em 2014. O Instituto Peabiru, com a proposta “Meu Mangue – Educação e Ambiente”, foi uma das 103 instituições selecionadas pela Rede Globo e a UNESCO para desenvolver ações para crianças, adolescentes e jovens em 74 cidades e 26 estados do pais. O projeto está na categoria “Educação para o desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente”do Criança Esperança. Veja aqui a lista completa dos beneficiados.
De acordo com Hermógenes Sá, gerente do “Meu Mangue”, de forma integrada e transversal, a educação ambiental suporta as ações para a efetiva implementação sustentável das estratégias de transformação social. “Permitir aos adolescentes e jovens de Curuçá acesso a conhecimentos estratégicos sobre o ambiente em que vivem contribui para o desenvolvimento humano, sentimento de pertencimento e a melhoria da autoestima desses alunos”, explica.
Durante o ano de 2014, serão formados 100 jovens de adolescentes do município, em quatro turmas quadrimestrais. Para formar multiplicadores, serão capacitados 80 professores da rede pública de Curuçá e municípios vizinhos no tema “Educação Ambiental”. Desde 2007, o Projeto Casa da Virada desenvolve ações de educação ambiental em Curuçá. Neste período, o curso de Agentes Ambientais já formou mais de 400 alunos e 120 professores. “É reconhecido pelos professores e funcionários da educação como espaço de complementação e estímulo educacional para adolescentes e jovens”, destaca Sá.
O projeto promove também Ações de pesquisa científica, implementação de cadeias de valor inclusivas, Agenda 21 Local e fortalecimento do tecido social em comunidades, especialmente com jovens e mulheres. No município está localizada a Reserva Extrativista Marinha Mãe Grande de Curuçá, que protege cerca de 20 mil hectares de manguezais. Por isso, a metodologia é adaptada às questões locais, estimulando a pesquisa, o espírito questionador e análises participativas sobre os problemas locais, tais como lixo, poluição, desmatamento, valorização da cultura, o mega-porto e outros temas. São sete anos de ações no município com patrocínio do Programa Petrobras Ambiental, Criança Esperança e Ministério do Turismo.
A Rede Globo e a UNESCO anunciaram os projetos beneficiados no final de novembro, no Rio de Janeiro.