Dificuldades enfrentadas por moradores do Marajó são pauta da imprensa europeia

Por Instituto Peabiru
Publicado em 15/07/2014
Matéria publicada no jornal Frankfurter Allgemeine também conta com galeria de imagens da região. Foto: David Klauber

Matéria publicada no jornal Frankfurter Allgemeine também conta com galeria de imagens da região. Foto: David Klauber

O jornal Frankfurter Allgemeine, da cidade de Frankfurt, na Alemanha, e um dos mais conceituados da Europa, publicou no mês passado uma extensa matéria na qual aborda a situação de abandono de políticas públicas, em que vive o Marajó, no Pará. Tendo como base o município de Curralinho, o repórter, David Klauber, vivenciou a realidade local, tanto na zona urbana, quanto na zona rural, e escreveu um fiel retrato das dificuldades enfrentadas por quem não possui atendimento de saúde de qualidade, convive com falta de energia elétrica e diariamente luta para garantir uma refeição para a família.

A matéria pode ser lida, em alemão, diretamente no site do Frankfurter Allgemeine, através deste link: http://www.faz.net/-hoz-7q4r5

Para o diretor do Instituto Peabiru, João Meirelles, é necessário avaliar o fato de uma problemática local tão evidente não seja abordada com maior frequência na imprensa brasileira (de nível nacional), mas que receba tamanho destaque em um jornal europeu. “Temos que levar em conta que as questões que não são tratadas pela imprensa, raramente recebem atenção de autoridades públicas, especialmente em momentos eleitorais”, comenta Meirelles.

O Instituto Peabiru colaborou com a viagem do repórter alemão, que ocorreu no mês de maio, uma vez que a pauta buscava, justamente, mostrar uma parte do Brasil que ainda não foi atendida pelas políticas públicas que ocorre em outras regiões do país. “Para uma organização da sociedade civil que trabalha na região, este tipo de espaço tão nobre na imprensa, demonstra que estamos discutindo questões relevantes, ainda que sejam invisíveis para a maioria dos brasileiros”, esclarece João Meirelles. “É o conjunto destas ações – na imprensa, nas mídias sociais, na academia – que permitirá que estas questões adquiram mais atenção e permitam à região apresentar as suas demandas e discutir as maneiras de superar a sua exclusão”, completa.

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