Instituto Peabiru integra iniciativa do British Council com projeto voltado para as juventudes de Belém

Por Instituto Peabiru
Publicado em 03/06/2024

O Instituto Peabiru foi uma das organizações selecionadas para integrar a iniciativa Climate Skills Brasil – Sementes da Transição, idealizada pela Associação Conselho Britânico, subsidiária do British Council no Brasil, a organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais. O objetivo da iniciativa é formar parcerias em prol da melhoria educacional sustentável e da empregabilidade na economia verde entre comunidades jovens em situação de vulnerabilidade nos países: Brasil, México, Vietnã, Indonésia, Índia e Reino Unido.

O projeto, classificado na seção “Juventudes na Liderança – Soluções Locais para Enfrentar as Mudanças Climáticas”, propõe a elaboração de um videocast (versão de podcast em que a gravação é disponibilizada em canais de vídeo – ao vivo ou gravado), que será produzido pelo Instituto Peabiru em parceria com o coletivo artístico de audiovisual Cineclube Terra Firme, e tem como público beneficiário os jovens integrantes do coletivo. O projeto busca desenvolver as técnicas de captação de informações a partir de oficinas formativas, seguidas de momentos de construção do produto comunicacional e, por fim, gravação e edição do videocast.

Segundo Hannah Maués, assistente de mobilização de recursos do Instituto Peabiru, a parceria firmada por meio da aprovação do projeto “concretiza um anseio do Instituto Peabiru em firmar parceria com a instituição. A relação de parceria vem sendo almejada desde os primeiros meses de 2023, em reunião realizada entre a gestora do Programa Climate Skills, Raissa Daher, o gestores do Instituto Peabiru, Cláudio Melo, do Selo UNICEF, e eu, Mobilizadora de Recursos, oportunidade em que o programa foi apresentado”, comenta Hannah.

O primeiro encontro do projeto foi realizado no dia 25 de maio, sábado, momento em que a equipe do Instituto Peabiru apresentou o cronograma de atividades para os integrantes do Cineclube Terra Firme. Para Keila Mariah, produtora cultural do CB, o projeto abre espaço para novos olhares de produção em conjunto. “O bacana dessa parceria é essa possibilidade de construir algo juntos. Nós já temos essa experiência do audiovisual, mas não necessariamente vinculada a um conhecimento acadêmico. Então, mesmo com o contato com a academia, vamos produzir um videocast com a linguagem da juventude e os jovens da periferia como porta-vozes, que vai alcançar muitas outras pessoas”, expressa Keila.

O Instituto Peabiru acredita que programas como esse fazem a diferença no cenário das cidades amazônicas, ao promover o protagonismo das instituições locais além  de fomentar a criatividade, a comunicação e o aprendizado de jovens sobre a importância de inovar e promover ações que contribuam para a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas. 

Para Tiago Chaves, gerente de comunicação do Peabiru e um dos idealizadores do projeto, a proposta vai além da aprendizagem de técnicas comunicacionais: “Acredito que a gente vive em um período em que a comunicação nunca esteve tão presente, e é por isso que nós, como instituição, precisamos incentivar a construção de conhecimento sobre isso. Mas, quando convidamos as juventudes, quando ensinamos eles o processo de construção das técnicas, de como fazer na prática, damos a eles a oportunidade de construírem algo que vai além do projeto e da nossa presença. Esse é o maior objetivo dessa iniciativa”, finaliza o gerente de comunicação.

Ao final do projeto, que tem duração de 12 meses, a expectativa é que o público alvo tenha capacidade de continuar com a produção, levando em conta os aspectos técnicos como apuração das informações, roteirização do videocast, elaboração de temas, gravação, edição, entre outros.

Texto: Giovanna Martini, sob supervisão de Tiago Chaves.

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