Duração: 2021-2023.
Territórios: Augusto Correa, Bragança e Tracuateua, Pará.
Financiador: Petrobras Socioambiental.
Realização: Instituto Peabiru e Associação Sarambui.
Eixos de atuação:
O Mangues da Amazônia
O Mangues da Amazônia é um projeto socioambiental com foco na recuperação e conservação de manguezais em Reservas Extrativistas Marinhas do estado do Pará.
Quem faz?
O Mangues da Amazônia é realizado pelo Instituto Peabiru e Associação Sarambuí, com apoio do Laboratório de Ecologia de Manguezal da Universidade Federal do Pará (LAMA/UFPA), e conta com patrocínio da Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental.
Onde atua?
As ações do projeto são realizadas em três municípios da costa paraense: Augusto Correa, Bragança e Tracuateua. Tem por foco as populações de três Reservas Extrativistas Marinhas (RESEX Mar) no estado do Pará, em uma área de 1.319,6 km² . As ações do projeto acontecem nas comunidades-polo das reservas, como Araí (RESEX Mar de Araí-Peroba/Augusto Corrêa), Tamatateua (RESEX Mar de Caeté-Taperaçu/ Bragança) e Nanã (RESEX Mar de Tracuateua/Tracuateua).
Como participar?
São realizadas diferentes iniciativas voltadas às comunidades das RESEX Marinhas e também atividades abertas para todxs. Conheça as principais ações do Mangues da Amazônia:
Vozes do Mangues
O “Vozes do Mangue” é um espaço virtual de socialização e troca de conhecimentos e experiências sobre o ecossistema manguezal. A cada edição são realizadas palestras, rodas de conversa e entrevistas com pesquisadores e pesquisadoras, representantes de movimentos sociais, extrativistas, membros do setor público e os mais diversos atores envolvidos, direta ou indiretamente, com esse ecossistema. No intuito de visibilizar as reflexões, lutas, vivências e práticas dessas pessoas nos manguezais/maretórios amazônicos.
PROMANGUE
O grupo de Protetores do Manguezal – PROMANGUE tem o intuito de capacitar jovens voluntários para lidar com questões socioambientais em suas comunidades. Esses jovens terão a oportunidade de entrar em contato com temas referentes ao papel das áreas protegidas, especialmente as Reservas Extrativistas Marinhas, noções de legislação ambiental, técnicas de monitoramento ambiental, tópicos relativos à educação ambiental e desenvolvimento sustentável. As questões socioculturais também figuram como parte do aprendizado e são de suma importância para fortalecer o sentimento de pertencimento, valorizando o conhecimento tradicional e tornando-os jovens multiplicadores com liderança no processo de sensibilização e respeito às questões socioambientais.
Clube de ciências
Busca iniciar o contato das crianças com o universo científico, despertando o olhar curioso e sensibilizando-as para a importância de conservar ambientes como o manguezal, além de enfatizar a importância do seu protagonismo como agente de mudança da realidade em que vivem. O clube oferece um processo formativo por meio de temas diversificados e de interesse científico, através de leituras, conversas, atividades lúdicas e experimentais. Além disso, tenta conectar conhecimento formal e tradicional, fortalecendo o interesse científico e cultural, a partir dos saberes e fazeres tradicionais.
Clube do recreio
Criado para as crianças na faixa etária de 3 a 6 anos, através de atividades lúdicas e educativas no contexto da Educação Ambiental. Essa estratégia educacional foi elaborada no intuito de contribuir para o desenvolvimento das crianças, ainda na Primeira Infância, a partir da sua criatividade sobre os temas relativos ao manguezal, aliado aos saberes tradicionais. Nesse processo, as crianças tem apoio no seu protagonismo da construção de valores sociais, conhecimentos, habilidade e atitudes que fortalecem sua relação com a natureza e despertam o olhar para as questões ambientais.
Saiba mais
Acompanhe todas as ações do Mangues da Amazônia em seus canais de comunicação. https://manguesdaamazonia.org.br/