Deputado cobra do Governo ações para mais segurança no Marajó

Por Instituto Peabiru
Publicado em 23/06/2015

O Deputado Estadual Lélio Costa, do PCdoB, enviou ofício à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SEGUP), cobrando providências para garantir a segurança de famílias ribeirinhas que vivem nos municípios de Ponta de Pedras e Cachoeira do Arari, no Marajó. A moção atende um pedido dos moradores, que desde 2014 relatam a técnicos do Instituto Peabiru que desenvolvem na região Assistência Técnica e Extensão Territorial (ATER), a atuação de piratas.

Leia aqui (PDF) o ofício do Deputado Lélio Costa encaminhado à SEGUP.

No documento, o Deputado solicita que o Ministério Público Federal seja informado da situação e explica que existência de piratas é consequência da atuação insuficiente da Polícia Militar. “Há um clima de terror e pânico entre os ribeirinhos, atingindo também  os técnicos do Instituto Peabiru”, informa Lélio Costa.

Na região ribeirinha de Cachoeira do Arari, principalmente no Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE) de Urubuquara, a situação é preocupante. A AMAPA – Associação de Moradores Agricultores e Pescadores do Rio Anuerá – fez uma grande assembleia local em fevereiro deste ano, exclusivamente para tratar do assunto. A AMAPA também está em contato com o delegado de Soure. Além disso, durante a construção do Plano de Desenvolvimento do PAE, em março, a população solicitou à equipe do Instituto Peabiru, encaminhamento para a questão, o que foi feito às autoridades de segurança e parlamentares atuantes na região.

A equipe do Instituto Peabiru também já participou de reuniões, organizadas pelas associações na região ribeirinha de Ponta de Pedras. Ali já houve avanços, incluindo a construção de um posto policial.

A gerente de projetos do Instituto Peabiru, Thiara Fernandes, à frente da equipe do ATER-Marajó, reforça que o clima de insegurança afeta diariamente os moradores dos assentamentos dos dois municípios. “Nós já reportamos a situação para o INCRA, mas a verdade é que este é um problema que afeta muito mais os ribeirinhos – que não conseguem viver com segurança, um direito civil básico”, lamenta.

 

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