Príncipe herdeiro da Noruega conhece formas de manejo sustentável da floresta

Por Instituto Peabiru
Publicado em 20/11/2015
Dona Nena explica para o Príncipe Haakon Magnus como é produzido o chocolate 100% cacau. Foto: Ana Gabriela Fontoura

Dona Nena explica para o Príncipe Haakon Magnus como é produzido o chocolate 100% cacau. Foto: Ana Gabriela Fontoura

Conhecer o manejo sustentável da floresta, associando conhecimento científico e tradicional. Este foi o principal motivo da visita do Príncipe herdeiro da Noruega, Haakon Magnus, à casa da Dona Nena ontem (19), na Ilha do Combu, em Belém. Isso porque o chocolate 100% cacau, orgânico e artesanal, produzido pela anfitriã nos mostra que é possível conciliar, de maneira simples e prática, questões econômicas e ambientais e, ao mesmo tempo, gerar desenvolvimento com uma economia de baixo impacto, que conserva a biodiversidade.

O tema tratado, por sinal, é um dos fundamentos do Fundo Amazônia, que capta doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia. E, a Noruega é o maior contribuinte do Fundo, aportando um total de US$ 1 bilhão no período 2008-2015.

O Instituto Peabiru, como organização da sociedade civil apoiada pelo Fundo Amazônia, com o Projeto Néctar da Amazônia, apresentou, brevemente, a importância dos serviços ambientais, particularmente da polinização de abelhas nativas. O Projeto Néctar da Amazônia, em realização em outras 30 localidades do Pará e Amapá, atende 310 produtores e visa fortalecer a cadeia de valor do mel de abelhas nativas em comunidades tradicionais, de modo a gerar renda complementar sustentável ao desmatamento.

“A visita do Príncipe Haakon, acompanhado de vice-ministros e embaixadores demonstra a atenção e o carinho da Noruega para a Amazônia. Mais que um doador, é patente o interesse em conhecer de perto o modo de vida ribeirinho; e, principalmente, prosseguir no diálogo para superar os grandes desafios amazônicos. Ao incorporar valor ao cacau, produzindo um chocolate que se sabe de onde vem, que tem rosto, nome e sobrenome, a produtora Dona Nena e sua família mostram que a Amazônia tem conhecimento tradicional associado à biodiversidade para oferecer em resposta às alternativas insustentáveis que geram desmatamento”, avalia João Meirelles Filho, diretor geral do Instituto Peabiru.

 

Confira a cobertura da imprensa:

 

 

Veja, abaixo, galeria de imagens da visita

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