Peabiru participa da Aliança para Restauração da Amazônia e outras redes

Por Instituto Peabiru
Publicado em 08/02/2017

Desde sua fundação, há dezoito anos, o Instituto Peabiru engaja-se em redes, conselhos e de ações conjuntas com diversos atores da sociedade. Em janeiro de 2017, o Instituto Peabiru participou do lançamento e aderiu à Aliança para a Restauração da Amazônia (http://www.conservation.org/global/brasil/Pages/alianca-restauracao-amazonia.aspx). O interesse se deve à possibilidade de contribuir a agricultores familiares, proprietários rurais e  empresas na restauração de ambientes nativos que estes mantêm.

Para se ter uma ideia da dimensão do desafio, somente na Amazônia foram desmatados mais de 70 milhões de hectares. Mesmo que apenas 20% desta área fosse considerada para a restauração, isto equivaleria a duas vezes a soma de todas as florestas plantadas no Brasil. Assim, apenas com a coleta de sementes e a produção de mudas e demais providências, estas metas dificilmente seriam alcançadas sem observar a importância de polinizadores como dispersores de sementes e capazes de aumentar a quantidade de sementes disponíveis. Os trabalhos do Instituto Peabiru com abelhas nativas (veja o Projeto Néctar da Amazônia) representa importante subsídio a esta estratégia.

Outro destaque é para o ingresso do Peabiru como representante da sociedade civil no Conselho Municipal de Meio Ambiente, de Belém, Pará. Nosso interesse maior é contribuir na gestão de unidades de conservação, em sua ampliação e consolidação, e garantir o efetivo envolvimento das comunidades de ribeirinhos que vivem na região nas agendas de conservação.

No Reduto, o bairro onde o Instituto Peabiru tem sua sede, a colaboração para os Jardins Suspensos da Amazônia em terreno da Prefeitura, em parceria com a AMABOLONHA e outros, levou a Câmara dos Vereadores de Belém e a Prefeitura Municipal a criar a Praça Conde Koma no local.

 

Participação em unidades de conservação

O Peabiru colabora direta e indiretamente para diferentes conselhos de unidades de conservação no Pará e Amapá. Atualmente, fazemos parte do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) do Combú, unidade estadual que protege a ilha de mesmo nome; e do Conselho do Parque Estadual Monte Alegre (PEMA). Historicamente contribuímos para o fortalecimento do Conselho da Reserva Extrativista Mãe Grande de Curuçá, em Curuçá, na região do Salgado.

Desde 2010, destacam-se as ações para o fortalecimento do Conselho de Desenvolvimento Sustentável do Marajó (CODETEM). No âmbito do Pará, o Peabiru participa do Fórum Estadual de Combate aos Impactos Causados pelos Agrotóxicos, em que nossa principal agenda é o monitoramento dos impactos da invasão dos arrozeiros a comunidades tradicionais e quilombolas em Cachoeira do Arari, Ponta de Pedras e Salvaterra na região.

Por fim, contribuímos em diferentes espaços de diálogo na Amazônia, em temáticas como a agricultura familiar, questões fundiárias, ecoturismo, cadeias de valor do açaí, Infância e Adolescência entre outras. para melhorar a educação no Pará, participando do Pacto para a Educação, principalmente para o município de Curralinho, no Marajó.

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