Indígenas do Oiapoque recebem capacitação em meliponicultura

Por Instituto Peabiru
Publicado em 06/05/2015
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Jovens indígenas durante ação de capacitação pelo projeto Néctar da Amazônia

Considerada uma importante atividade para complementação de renda a partir de um recurso da biodiversidade local, a cadeia de valor da meliponicultura (produção de mel e criação de abelhas nativas), foi o tema de formação para doze jovens indígenas do Oiapoque, no Amapá. Eles receberam capacitação pelo projeto Néctar da Amazônia para darem suporte às ações técnicas do projeto nas Terras Indígenas da região e, desta forma, fortalecer o arranjo da produção de mel de abelhas nativas pela população indígena, difundindo as tecnologias socioambientais.

O Néctar da Amazônia recebe recursos do Fundo Amazônia (saiba mais aqui) e tem como objetivo justamente fortalecer a cadeia de valor do mel de abelhas nativas em comunidades tradicionais de modo a renda complementar sustentável frente o desmatamento. Isso por que a meliponicultura, considerada não apenas uma oportunidade complementar de emprego e renda, como tem impacto positivo na diminuição de queimadas, controle de desmatamento, poluição da água e disposição do lixo.

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Jovens agora podem dar suporte às ações técnicas do projeto nas Terras Indígenas da região

“Para o projeto, a capacitação dos doze jovens representantes das etnias Galibi Marworno (Aldeia Tukay, BR 156, Terra Indígena Uaçá), Palikur (Aldeia Yawká, BR 156, Terra Indígena Uaçá), Karipuna (Aldeias Ahumã e Açaizal, Terra Indígena Uaçá) e Galibi Kalinã (Aldeia Galibi, Terra Indígena Galibi) é importante, pois agora eles podem dar suporte técnico às atividades de produção de mel na região, especialmente em suas respectivas comunidades e que são beneficiárias do Néctar da Amazônia, onde o projeto pretende implantar mais de 1000 mil colméias de abelhas nativas”, comenta Richardson Frazão, coordenador do projeto.

A ação ocorreu nas aldeias Ahumã e Açaizal no início deste ano e faz parte da meta do projeto em atingir 310 produtores de 30 comunidades rurais no Pará e Amapá em áreas quilombolas, indígenas, ribeirinha e extrativista.

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