Instituto Peabiru integra Frente Paraense contra a Redução da Maioridade Penal

Por Instituto Peabiru
Publicado em 10/04/2015
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Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da OAB reuniu mais de 100 pessoas, representando quase 40 organismos, para criação da Frente Paraense contra a Redução da Maioridade Penal

 

Na segunda-feira (6), a luta contra a redução da maioridade penal no Pará teve um grande avanço. Cerca de 40 organizações públicas e da sociedade civil se articularam na criação da Frente Paraense contra a Redução da Maioridade Penal, que é resultado de uma reunião ampliada realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Belém.

A reunião foi convocada pela Comissão de Direitos da Criança e do Adolescente da OAB, que sem convites formais, conseguiu mobilizar mais de 100 pessoas representando quase 40 organismos em menos de uma semana. “É momento de unir esforços para virar o quadro que hoje se encaminha para a redução”, declarou o presidente da Comissão, Ricardo Melo.

Durante a reunião várias sugestões foram feitas e já começam a apresentar resultados. Uma comissão formada por comunicadores da Fundação de Atendimento Socioeducativo, do Conselho Regional de Psicologia, da OAB, do Coletivo Tela Firme, do Instituto Universidade Popular (Unipop), da Escola de Conselhos do Pará – UFPA e do Instituto Peabiru estão executando ações de mobilização para potencializar a divulgação das atividades que estão sendo desenvolvidas sobre a temática.

Já foi criada uma página no Facebook para a divulgação de eventos e conteúdos. As ações de comunicação são o foco inicial do trabalho, pela dificuldade que as organizações tem encontrado para difundir as informações que comprovam que a redução agravará a violência neste país.

O deputado federal paraense Edmilson Rodrigues, que faz parte da Frente, revelou no evento, considerar que a situação é de grande complexidade e de difícil enfrentamento. “É fundamentalmente difícil enfrentar, porque nós temos o controle dos meios de comunicação de massa nas mãos de poucos conservadores”.

Para o parlamentar, “as pessoas estão sendo chamadas a entender o problema de uma maneira invertida, pois há uma intencionalidade na ação dos agentes hegemônicos bem representados pelos os que controlam os meios de comunicação. Isso está vinculado a uma estratégia de poder, de domínio econômico, político e ideológico”.

Acesse a página: www.facebook.com/paracontraareducao

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